quarta-feira, 25 de maio de 2016

Amanhece e, na claridade do dia que nasce, desperto
Com as minhas mãos, qual ritual a que os dedos se afeiçoaram, procuro-te
Ainda abraçada pelo sonho da noite, sussurro-te um doce bom dia

Silêncio... vazio...

O aroma da tua pele perfuma o espaço
E a almofada onde outrora repousavas é o meu abraço
Degusto o café da manhã e acendo um cigarro... (é cedo, bem sei)
Em frente, uma cadeira à espera de nada
Fecho a porta, não olho para trás
Lá fora, à minha espera, uma voz que me chama

- Já vou, não te apresses...
A vida ainda agora começou!!

Marília Silva

© Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 Agosto.
(Imagem: @Pinterest)




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