Estilhaços
Caminhas nos trilhos da tua existência
Nas ruas e vielas vestidas de escuro
Perdes-te dos teus sonhos, do teu nome e vagueias pelo mundo
Segues, como estranha, no uso e abuso de ti
Menina que foste e que perdeste, lá, no virar de uma página (suja)
do livro que não te deixaram escrever;
Hoje, fantasma da mulher que desenhaste no sonho de uma melodia,
cansas-te no "descanso" de um final de dia
Longe de tudo, do amor e de ti, és grito mudo,
silêncio que corta num rasgar profundo!
Marília Silva
© Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 Agosto.
(Imagem: @Pinterest)
Perdes-te dos teus sonhos, do teu nome e vagueias pelo mundo
Segues, como estranha, no uso e abuso de ti
Menina que foste e que perdeste, lá, no virar de uma página (suja)
do livro que não te deixaram escrever;
Hoje, fantasma da mulher que desenhaste no sonho de uma melodia,
cansas-te no "descanso" de um final de dia
Longe de tudo, do amor e de ti, és grito mudo,
silêncio que corta num rasgar profundo!
Marília Silva
© Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 Agosto.
(Imagem: @Pinterest)

O importante é juntar os estilhaços, colá-los e seguir o melhor que pudermos...
ResponderEliminarSim, é! Não obstante, há estilhaços que por mais bem colados que sejam deixam, ainda, passar pelas fissuras um vento gélido!!
EliminarAssim são as vivências de tantas e tantos a quem lhes foi roubado o sonho de SER!
Obrigada!